quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

O CFA em 2020

O ano de 2020 ficará marcado para a história da humanidade como um ano de grandes provações e muitas perdas irreparáveis. O CFA por mais de 5 meses privou-se de realizar suas tradicionais reuniões em decorrência da pandemia. Porém, apesar das grandes dificuldades enfrentadas o clube manteve-se e conseguiu realizar alguns feitos em meio tantas turbulências. Veja a retrospectiva 2020 do Clube Filatélico do Amazonas:

- Janeiro:


O ano social teve inicio em 10 de janeiro, nesta primeira reunião do ano acertamos os detalhes das ações a serem tomadas ao passar do ano, evidente que grande parte das metas não foram alcançadas em razão da pandemia.

- Fevereiro:


Em fevereiro atentos a situação da pandemia, optamos para a finalização das reuniões em março. Detalhamos que, não retornaríamos a atividade até que fosse viável. O presidente do CFA era nosso amigo Jorge Bargas, que anunciava o fim de seu mandado à frente do CFA.

- Março:


Já em março realizamos a ultima reunião antes do ápice da pandemia no Brasil e em nosso estado. Os meses que se seguiram foram atormentados por um expressivo aumento número de casos e mortes por covid-19.

- Agosto:


Com o anuncio da privatização dos Correios e ainda em razão da pandemia, o espaço que nos era cedido, Espaço Filatélico Ajuricaba, teve de ser temporariamente desativado. O Clube ficou sem sua sede. Medidas e decretos baixados pelo governo do Estado do Amazonas autorizaram a volta de reuniões de centros culturais e também autorizando pessoas do chamado Grupo de Risco retornarem suas atividades. Sendo assim, em 5 de agosto o Clube retornou as suas reuniões, agora em nova sede, no Centro Cultural Reunidos, e em novo horário e dia, funcionando a partir das16h todas as quartas.

- Setembro:


Em setembro começamos a planejar o lançamento de um selo personalizado para o mês de novembro. Demos inicio a reestruturação administrativa do clube planejando para o mês seguinte a eleição da nova diretoria, atualização de estatutos e emblema do CFA.

- Outubro:


Em 10 de outubro comemoramos o 51° aniversário do Clube Filatélico do Amazonas. Neste mesmo dia foram eleitos e tomaram posse a nova diretoria do clube que exercerão o mandato até 2022, podendo ser reeleitos.

-Novembro:


Em novembro foi oficializado o novo estatuto do Clube. Fora também aprovado a arte do selo personalizado relativo aos 120 anos do Museu de Numismática Bernardo Ramos.

- Dezembro:



 


Lançamos o selo personalizado após um pequeno atraso logístico, reunião especial realizada na sede do Museu de Numismática, abertura da exposição de natal do CFA e também a nossa tradicional confraternização de natal.

O Clube Filatélico do Amazonas deseja a todos os nossos amigos, leitores e associados um belo inicio de ano novo, que 2021 seja o melhor dos melhores anos em nossas vidas. Apesar das perdas e do grande abalo que todos nós sofremos durante todo este ano, podemos perceber através destas fotos que ainda sim existe um ponto de alegria em meio as tristezas.

FELIZ 2021 

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Exposição de Natal do CFA

O ano de 2020 foi marcado por grandes dificuldades. Afetando todas as camadas da sociedade, a pandemia continua assolando a humanidade, a necessidade do distanciamento social deixou clubes, associações, e demais centros culturais com saudade dos encontros, exposições e as suas tradicionais roda de conversas de papo furado.

- A exposição:

Nem mesmo a pandemia pode evitar que a tradicional exposição de natal do Clube Filatélico do Amazonas acontecesse. Organizada pelo srs. Roberto Mendonça (presidente do CFA)  e Jorge Bargas (Vice-presidente) a exposição foi inaugurada no dia  22/12 as 09:00 horas, estando exposta nos corredores do Centro Cultural Palacete Provincial (Manaus/AM)

A exposição conta selos, postais, quadras, máximos  postais, cartões postais e muito mais. O vasco acervo filatélico e cartofílico  é resultado de anos de organização e dedicação dos senhores citados a cima. Segue abaixo fotos da exposição











- Agradecimentos:

O CFA agradece todos os amigos filatelistas pelas palavras de incentivo recebidas durante este ano. A diretoria do Clube agradece aos leitores que sempre retornam para conferir as novidade. Agradecemos também a direção do Centro Cultural Palacete Provincial, em especial ao sr. Dênio Mota e a sr. Janete de Albuquerque.








terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Selo: Centenário dos Abolicionistas Precursorres

O edital dessa emissão recebeu o n°5/1984, com carimbos de circulação de primeiro dia datados de 25/03/1984, em Manaus e Fortaleza, o que conflita com a data de emissão constante de alguns catálogos. Esse edital foi escrito pelo historiador amazonense Antônio Loureiro e o transcrevemos integralmente abaixo:  

-Os abolicionistas precursores: Ceará e Amazonas

Nos dias 25 de março e 10 de julho de 1884, o Ceará e o Amazonas comemoram respectivamente o centenário da abolição da escravidão em seus territórios. As duas unidades federadas anteciparam-se, por quatro anos, ao ato de 13 de maio de 1888, que emancipava o escravo brasileiro.

O movimento começara, no Amazonas a 6 demarco de 1879, quando foram criadas a Sociedade Emancipadora Amazonense, seguida da Sociedade Libertadora, da Sociedade Amazonense Libertadora, do Clube Escolar Abolicionista, da Cruzada Libertadora da Escola Normal e de outras entidades, como o jornal O Abolicionista, de 4 de maio de 1884, todos voltados para a libertação do elemento negro. Participaram da campanha, além do povo em geral, os estudantes, a maçonaria que teve destacado papel e mesmo presidentes provinciais como: Sátyro de Oliveira Dias, abolicionista desde 1869, quando tomou parte da inauguração da Libertadora Baiana  Sete de Setembro; José Lustosa da Cunha Paranaguá. presidente da Sociedade Libertadora de 1882, e Theodureto Carlos de Faria Souto.

No Ceará, a primeira libertadora surgiu em Baturité, a 25 de maio de 1870, instalando-se a seguir, a 25 de junho, a Sociedade Emancipadora Sobralense. Prosseguiram a luta  a Perseverança e Porvir e a Cearense Libertadora, e, iniciou-se, a 30 e agosto de 1881, um movimento para impedir o embarque espúrio de escravos de Fortaleza, vendidos para o sul. A ideia surgiu de Pedro Arthur de Vasconcelos e os abolicionistas conseguiram a adesão dos jangadeiros de Frederico José do Nascimento, o Dragão do Mar, dos quais dependia o transporte de terra para os navios, pois esses ficavam ao largo, pela falta de um porto naquela cidade. Em terras cearenses a libertação começou em Acarape, primeiro município brasileiro a alforriar seus escravos, a 1° de janeiro de 1883, seguido de Pacatuba, São Francisco (Itapagé), Aracoiaba, Baturité, Aquiraz, Icó e Maranguape. Fortaleza festejou sua data a 24 de maio de 1883. Finalmente em 25 de março de 1884, o presidente Sátyro Dias, médico, baiano, na Praça Castro Carreira, diante de uma multidão declarava "A Província do Ceará não possui mais escravos". O seu número que era de 19.000 , em 1883, caíra para apenas 3 ou 5 mil, naquela data, expressando a generalização da ideia , e feita sem indenizações.

Theodureto Souto
No Amazonas, a 24 de maio de 1884, Manaus declara livre todos os seus escravos, e a 10 de julho do mesmo ano, o presidente Teodureto Carlos de Faria Souto declarava: "A Província está redimida". Havia a impossibilidade da entrada de novos  escravos, na província, face as leis impeditivas do tráfico interprovincial. Cerca de uns 1.500 negros amazonenses tornavam-se homens livres. 25 de março e 10 de julho  de 1884 são datas quase esquecidas, que devem ser sempre relembradas por embora além das suas libertações feitas por vontade de seus proprietários, ou por indenizações feitas mediante quantias levadas, pela população, grande parte delas foi realizada mediante indenização pelos cofres públicos da  província.










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