Perfil do Clube Filatélico do Amazonas, criado para a divulgação da filatelia no estado e para a manutenção da memória do CFA.
sábado, 15 de maio de 2021
AMAZÔNIA NOSSOS SELOS - Joaquim Marinho
sábado, 8 de maio de 2021
A filatelia da FEB e os amazonenses na guerra/ DIA DA VITÓRIA - Pt. II
- SELO DOS 30 ANOS DO FIM DA SEGUNDA GUERRA - HOMENAGEM AOS PRACINHAS
- JAYME JOSÉ DE CARVALHO
Nossa associada Nerine Carvalho, com alguns itens de seu pai |
- MONUMENTO AO SGT. MANOEL CHAGAS
- SELO VITÓRIA DOS ALIADOS
Envelopes confeccionados pelo Clube Filatélico do Brasil em homenagem a Força Expedicionária Brasileira e ao V° Exército Americano.
domingo, 2 de maio de 2021
PARA A HISTÓRIA DOS CORREIOS NO AMAZONAS - PT.1
- INTRODUÇÃO:
Antiga sede dos Armazéns B. Levy & Cia |
- CORREIO NA PROVINCIA:
sábado, 27 de março de 2021
A filatelia da FEB e os amazonenses na guerra - parte I
- A FORÇA EXPEDCIONÁRIA BRASILEIRA
Selo C-209: Bandeira do Brasil com o símbolo da FEB, a cobra fumando. |
Sabemos que um dos motivos para a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, foi o afundamento de vários navios mercantes brasileiros.
Foram 35 navios atacados pelas forças do Eixo, e destes, 32 afundaram. O primeiro navio a ser atacado foi o navio Taubaté, em 22 de março de 1941, atacado no mar mediterrâneo próximo as costas do Egito. Recebeu forte ataque aéreo dos alemães. Em 28 de janeiro de 1942 o Brasil cortava suas relações diplomáticas com o Eixo, quando em 28 de agosto do mesmo ano o Brasil declarava o estado de beligerância com a Alemanha.
Após ocorrer a Conferencia de Potengi, em 1943, Getúlio Vargas e Franklin Roosevelt definiram os acordos para dar inicio a participação militar no conflito. Em agosto do mesmo ano Mascarenhas de Moraes aceita o convite para comandar a FEB. Após receber treinamento e ter se passado o "pente fino" nos soldados brasileiros, para selecionar os que estivessem aptos para entrar em combate, finalmente ocorreu o embarque das tropas, saindo do porto do Rio de Janeiro o 1° escalão da FEB, sendo composto por:
- Escalão Avançado do Quartel General da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (DIE);
- Estado Maior da Infantaria Divisionária (ID) da 1ª DIE;
- 6º Regimento de Infantaria (RI);
- 4ª Cia. e 1º Pelotão de Morteiro do 11º RI;
- II/1º Regimento de Obuses Auto-Rebocados (ROAuR);
- 1ª Cia. do 9º Batalhão de Engenharia (BE);
- 1/3 das Seções de Suprimento e de Manutenção do 9º BE;
- 1º Pelotão do Esquadrão de Reconhecimento;
- Seção de Exploração e elementos da Seção de Comando da 1ª Cia. de Transmissões;
- 1ª Cia. de Evacuação, o Pelotão Tratamento e elementos da Seção de Comando, todos do 1º Batalhão de Saúde;
- Cia. de Manutenção;
- Pelotão de Polícia Militar;
- Um pelotão de viaturas,
- Uma Seção do Pelotão de Serviços e elementos da Seção de Comando da 1ª Cia. de Intendência;
- Elementos da FEB anexos à 1ª DIE: o Correio Regulador, o Depósito de Intendência, a Pagadoria Fixa, correspondentes de guerra, elementos do Hospital Primário, Serviço de Justiça e Banco do Brasil.
- OS CONTIGENTES POR UNIDADE FEDERATIVA
Contribuição de cada estado para a FEB. Retirado do livro "A FEB pelo seu comandante" ed. 1960, acervo de AdrielFr.s |
- OS AMAZONENSES NA FEB
selo C-1935 |
A relação aqui exposta no que se refere aos números sobre o Amazonas não estão corretos. Estima-se que mais de 120 amazonenses partiram para o conflito, muitos partidos diretamente do porto de Manaus para o Rio de Janeiro, já outros, já se encontravam no Rio, como é o caso do 3°sgt post mortem Manoel Chagas, que estava servindo no Rio.
- SYZENO SARMENTO - 1907-1983
Syzeno Sarmento é o primeiro da ponta direita ainda na Itália em 45- Fonte: FGV |
- JOAQUIM XAVIER DA SILVEIRA - 1923-2009
Xavier da Silveira |
terça-feira, 19 de janeiro de 2021
O CISNE BRANCO
A Marinha do Brasil possui em seu arsenal um belo navio veleiro denominado Cisne Branco. Este veleiro é uma espécie de navio cultural, construído nos moldes dos antigos clipper’s do século XIX.
- O CISNE BRANCO
Gávea: Plataforma ou tabuleiro assentado em uma roda de tábuas no alto dos mastros de um navio e que serve para diversos fins. Vela quadrada que ocupa o lugar imediatamente superior à vela grande
- CANÇÃO DO MARINHEIRO
Este belo dobrado em sua letra diz o seguinte verso... “Linda galera que em noite apagada, vai navegando num mar imenso, nos traz saudades da terra amada da pátria minha que tanto penso [...]”
Este verso faz referência ao próprio Benjamin Constant, que tinha as suas galeras e também faz alusão às suas viagens que fez pelo mundo. A letra da canção do marinheiro, sempre faz referência a beleza do cisne e sua graciosidade quando está em alto mar. Sempre falando da saudade que sua tripulação sentia da “terra amada” ao partir.
- O CANTO DO CISNE
Possível fotografia de A. Manoel do Espírito Santo |
"Canto do cisne" é uma referência a uma antiga crença de que o cisne-branco (Cygnus olor) é completamente mudo durante toda a sua vida, mas pode cantar uma bela e triste canção imediatamente antes de morrer. Talvez isso seja referenciado no hino da Marinha, e o autor quisesse passar essa mensagem. Manoel do Espírito Santo, faleceu cedo, deixando para trás talvez a mais bela e promissora carreira que nunca pode ter, tendo sido o dobrado Cisne Branco, o seu “canto do cisne”.
- O SELO
Nas comemorações do V° centenário do descobrimento, forma feitos uma série de eventos por todo o país, claramente os correios também fizeram suas comemorações. Foi lançando uma série de selos em alusão ao descobrimento do Brasil, também como já se sabia o próprio navio veleiro também era uma peça da comemoração, em alusão a isso, os correios lançaram no dia 11 de junho de 2000 o selo do Navio Veleiro cisne branco.
Lançamento especial, pois foi no mesmo dia que se é comemorado o "Dia da Marinha", a sua data magna. O dia 11 de junho faz alusão a Batalha Naval do Riachuelo, ocorrida em 11 de junho de 1865. Um confronto importantíssimo para os rumos da Guerra do Paraguai (1864-1870)
- HINO DA MARINHA
quinta-feira, 7 de janeiro de 2021
Filatelia para novos tempos
Em julho de 2019 os nossos mais jovens associados concederam uma entrevista para o Jornal do Commercio. Vale ressaltar que, o JC é o mais antigo jornal amazonense ainda em circulação e um dos mais antigos do Brasil. O JC completou 117 anos no dia 2 de janeiro, esperamos ansiosos para os 120 anos, será digno de um selo.
- Filatelia para novos tempos:
- O selo nas escolas:
Imagem retirada de uma antiga edição da revista COFI (Correio Filatélico) que atualmente circula apenas digitalmente.
- Exposição filatélica e numismática Brasil 200:
Algumas das peças que foram expostas |
sexta-feira, 1 de janeiro de 2021
169 anos da inauguração da Província do Amazonas
Feliz ano novo! Dando início as publicações de nosso blog deste ano, publicamos logo abaixo, o texto produzido por nosso associado, Adriel França, em alusão a comemoração da data de hoje. Primeiro falaremos dos antecedentes com trecho do livro "O Amazonas na época Imperial" de nosso sócio, Dr. Antônio Loureiro, e logo mais, o texto de Adriel França.
-Antecedentes:
Pela lei nº 582 de 5 de setembro de 1850, proposta pelo deputado, João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha e levada ao Imperador, para sanção, pelo primeiro ministro José da Costa Carvalho, marquês de Monte Alegre, a Comarca do Alto Amazonas foi elevada a categoria de Província, tendo por limites e extensão os mesmos da antiga Comarca do Rio Negro. A capital seria a cidade de Nossa Senhora Conceição da Barra do Rio Negro, erroneamente denominada de vila da Barra do Rio Negro, naquele documento, pois já recebera a graduação de cidade desde 1848. A nova unidade daria um senador e um deputado à Assembleia Geral, e a sua Assembleia Legislativa teria vinte membros [...]
Seu primeiro presidente foi João Batista F. Tenreiro Aranha, nomeado por carta imperial de 7 de junho de 1851[..]
A Província foi instalada em 1° de janeiro de 1852, após a posse de seu Presidente, e dos cinco vice-presidente e dos novos funcionários, com as festas de praxe e dois atos religiosos, o de ação de graças, na capela do seminário, e o Te Deum Laudamus, na Igreja dos Remédios, pois a velha matriz incendiara-se em 1850.
trecho retirado do livro: O Amazonas na época Imperial de nosso
associado, Dr. Antônio Loureiro
- Uma data esquecida:
Uma data importante para o Amazonas, mas nunca comemorada devido às festas pela chegada do novo ano é o 1º de janeiro. Numa sessão especial, em 1852, num casarão na rua da Instalação (a rua recebeu este nome em homenagem ao ato histórico que ali ocorreu) o paraense João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha instalou a província do Amazonas. Na ocasião, Tenreiro Aranha tomou posse como o primeiro presidente (hoje governador) da província (hoje estado) junto com seus cinco vice-presidentes, além de outros funcionários que iriam compor o corpo administrativo.
Seis meses antes, em 7 de junho de 1851, D. Pedro II assinara a carta de nomeação de Tenreiro Aranha e, nove meses antes, a província do Amazonas fora criada pelo decreto imperial n° 582, de 5 de setembro de 1850, esta data sim, comemorada até os dias de hoje. O paraense foi defensor árduo da criação da província amazonense, estando envolvido nos atos revolucionários de 1832, que tentaram por um momento criar a província do Rio Negro, mas sem sucesso.
Tenreiro Aranha saiu de Belém a 10 de dezembro de 1851, chegando a então cidade de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro, hoje Manaus, no dia 27. Veio com sua comitiva a bordo do navio Guapiaçu, o mesmo que, em 28 de julho de 1843, inaugurou a navegação a vapor nos rios do Amazonas, com o trajeto Belém-Manaus.
Tenreiro era um visionário. É de sua autoria a “Planta da Cidade de Manaós”, que mostra com detalhes a geografia de nossa cidade naquela época, mapa este que está guardado no Arquivo Nacional, doado pelo seu filho Bento Aranha. Como uma das medidas para impulsionar o desenvolvimento da região, Aranha elaborou um projeto que deu origem à lei que estabelecia a navegação a vapor no Amazonas, abrindo o comércio da província para outros países.
O presidente teve de lutar contra os senhores do comércio. Tentou implantar a pecuária, estabelecer a lavoura do café, cacau, algodão e outros. Incentivou a imprensa com a criação do primeiro jornal amazonense, o ‘Cinco de Setembro’, usando o jornal como veículo para as notícias e assuntos do governo provincial. Augusto Aguiar, presidente da província do Pará, teria dito a Tenreiro, “atente bem às minhas recomendações especiais uma vez que será preciso fazer-se de tudo, pois pouco há nessa região, ou quase nada”.
Tenreiro Aranha exerceu o cargo de presidente por poucos meses, de 1º de janeiro de 1852 a 27 de junho do mesmo ano, tempo insuficiente para aplicar as grandes mudanças que pensara e planejara para a nova província, mas deixou um ideal plantado, para que seus sucessores pudessem fazer com que a província e depois Estado do Amazonas prosperasse. Aranha teve uma trágica morte, em Belém, vitimado por um incêndio que consumiu o lugar onde repousava, isso no ano de 1861, mas seu nome, seus feitos e seu ideal não serão esquecidos na terra pela qual lutou, estando eternizado no monumento em sua homenagem na praça 5 de Setembro, popularmente conhecida como praça da Saudade.
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